Crateras de impacto que formam em altas latitudes geralmente desaparecem mais rapidamente que outras formadas em regiões equatoriais. Crateras nesta imagem são malmente detectáveis.
Ao longo do tempo, crateras em gelo, principalmente crateras largas “relaxam”. A proporção entre profundidade e diâmetro decresce conforme a bacia da cratera fica mais rasa. As crateras lentamente ficam mais planas e suaves, desaparecendo entre a paisagem circundante, até sobrar somente paternas circulares no solo plano, antes de eventualmente desaparecerem por completo. Quanto mais larga a cratera, mais rápido é o relaxamento.
A razão da degradação de crateras é por parte devido ao enchimento com neve ou poeira e o desmoronamento das paredes da cratera, e também por parte devido ao processo que produz os padrões no solo visto nesta imagem do HiRISE. Mas a razão primária da planificação das crateras é porque em Marte, o solo das altas latitudes é rico em gelo e este não é muito forte. Nas temperaturas mais amenas do Sistema Solar interno, gelo é geralmente mais fluido que rocha, por isso não consegue suportar a estrutura da cratera tão bem como rocha. A cratera relaxa e o gelo começa a fluir de volta ao nível da superfície.
Todos os processos listados acima provavelmente agiram nessas crateras, e recentemente, elas também foram varridas por redemoinhos, que deixaram vestígios escuros em seus rastros.
Tradução: Héllen Távora
número:
ESP_014097_1120data de aquisição: 29 julho 2009
altitude: 248 km
https://uahirise.org/hipod/pt/ESP_014097_1120
NASA/JPL-Caltech/University of Arizona
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