Canais planos e sinuosos conectados a uma cratera pedestal
NASA/JPL-Caltech/UArizona
Canais planos e sinuosos conectados a uma cratera pedestal
PSP_010829_1880
Inglês  Espanhol  

twitter 

AUDIO
MP3

FONDO
800
1024
1152
1280
1440
1600
1920
2048
2560

Essa imagem mostra uma parte do pedestal de uma cratera com vista para um canal a partir do topo plano localizado a apenas alguns graus ao norte do Equador e a oeste de Meridiani Planum, local de pouso do veículo de exploração Opportunity.

Nessa imagem é possível ver a cratera e o material ejetado (o depósito de detritos ao redor) que forma o pedestal da cratera. O material ejetado é muito mais resistente à erosão do que o resto da região circundante. Esse grau diferente de resistência criou um platô em torno da cratera. Crateras com essas características são muito comuns em Marte e é comum também referir-se a elas como crateras pedestais. Nesse caso, a erosão criou algumas arestas muito afiadas, e camadas resistentes estão criando penhascos íngremes.

Emergindo da rocha abaixo da cratera pedestal está um canal de topo achatado invertido. Semelhante às crateras pedestais, canais invertidos ocorrem quando canais formadores de depressões se tornam elevados porque materiais que preenchem as depressões são mais resistentes à erosão do que o terreno ao redor. Por exemplo, uma depressão pode ser preenchida com lava que é mais resistente à erosão do que o terreno da superfície, ou cascalho ou pedras transportados em um fluxo de alta energia que protege o material da base de erosão, ou ainda sedimentos depositados por uma corrente, que se tornam depois acimentados.

Nessa imagem, a cratera pedestal se sobrepõe ao cume achatado, indicando que ela é mais jovem e formada após o canal. Portanto, o canal, formado antes, possivelmente é um resultado da água que flui na superfície. Materiais resistentes foram depositados no fundo do canal e este foi depois preenchido por sedimentos.

Mais tarde, um impacto de um meteorito na superfície provocou a criação de uma cratera e um cobertor de materiais resistentes, que protegeram os materiais subjacentes da erosão e da desintegração. Ao longo do tempo, as camadas mais superficiais das planícies circundantes sofreram com o processo de erosão devido ao vento ou mudanças climáticas ou outros fatores, deixando a cratera levantada acima da superfície circundante. Erosões contínuas também exumaram e inverteram o canal de topo achatado nas rochas debaixo da cratera.

Tradução: Murilo Marchiori
 
Data de aquisição:
17 novembro 2008

Hora de Marte:
3:42 PM

Latitude (geocêntrica):


Longitude (positiva a Leste):
348°

Altitude da nave espacial:
276 km

Escala original da imagem:
28 cm/pixel (com 1 x 1 binning) e objetos de 83 cm de lado são resolvidos

Escala projetada:
25 cm/pixel

Sistema de projeção:
Equirretangular (e o norte está localizado em alta)

Ângulo de visada:


Ângulo de fase:
56°

Ângulo zenital solar:
55°, e o Sol está localizado 35° acima do horizonte

Longitude solar:
159°, verão do norte

JPEG
Branco e preto
projectado  sem projecção

Cor IRB:
projectado  sem projecção

Cor combinada IRB:
projectado

Cor combinada RGB:
projectado

Cor RGB:
sem projecção

JP2 PARA BAIXAR
Branco e preto:
projectado (768 MB)

Cor IRB:
projectado (301 MB)

JP2 EXTRAS
Branco e preto:
projectado
(321 MB)
,
sem projecção  (436 MB)

Cor IRB:
projectado  (110 MB)
sem projecção  (302 MB)

Cor combinada IRB:
projectado  (172 MB)

Cor combinada RGB:
projectado  (165 MB)

Cor RGB:
sem projecção  (283 MB)
ETIQUETAS PARA OS PRODUTOS
Branco e preto
Cor
Cor combinada IRB
Cor combinada RGB
Produtos EDR

NB
IRB: infravermelho–vermelho–azul
RGB: vermelho–verde–azul


PRODUTOS FOTOGRÁFICOS
“arraste e solte” para HiView o clique para baixar


POLÍTICA PARA AS IMAGEMS
Todas as imagens deste site não tem limitações de uso. Elas são livres para o público e os meios de communicação. Quando possível, por favor incluir este aviso:
Imagem: NASA/JPL-Caltech/UArizona


ADENDO
O Jet Propulsion Laboratory da NASA consegue a sonda MRO. A câmera foi construída pelo Ball Aerospace & Technologies Corp., e seu funcionamento é realizado pela Universidade do Arizona.